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Foto do escritorTião Maniqueu

AS ÚLTIMAS DESTE DESGOVERNO

Como um ônibus sem motorista, o Brasil segue rumo ao abismo…





Batendo 53% de rejeição, segundo o Datafolha, um índice jamais atingido por qualquer Presidente da República, o ( des ) governo Bolsonaro segue causando crises. Enquanto isso, o pobre povo brasileiro segue morrendo na pandemia, trocando a carne por frango, o gás por lenha, a esperança pelo desalento.


Queiroga - Segundo fontes seguras, o Ministro Marcelo Queiroga andou balançando no cargo. Isso talvez explique porque ele resolveu jogar de vez seu diploma de medicina no lixo. Cada vez mais servil, cada vez mais obedecendo a Bolsonaro numa área em que o especialista e conselheiro deveria ser ele, Marcelo Queiroga criou verdadeira confusão em torno da vacina aos adolescentes. Na malfadada live do Presidente, Queiroga deixou implícito que o caso de um adolescente que morreu após tomar a vacina da Pfizer implicava em não mais recomendar vacina aos adolescentes. O pronunciamento agradou ao chefe, mas foi irresponsável e criminoso. Criou dúvidas na mente de milhares de pais de adolescentes que agora não sabem mais como agir. A morte do adolescente, contudo, não teve relação com a vacinação, como apontou a investigação do caso. Ainda que assim não fosse, efeitos graves de uma vacina estão na proporção de 16/1.000.000. Um risco muito menos grave do que a COVID/19 representa. Queiroga curva-se a Bolsonaro e causa danos inestimáveis à nação. Abandona a ciência, abraça a politicagem mais baixa.


Bolsonaro - Por decreto, cujos efeitos iniciam já na próxima semana, o Presidente da República aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. Apesar de todo blá blá blá sobre não aceitar, em hipótese alguma, o aumento de impostos, agiu em sentido contrário. Especialistas preveem que o imposto irá causar mais inflação, mais desemprego e menos crescimento. Tudo pela necessidade desesperada de Bolsonaro de oferecer o Auxílio Brasil a 300 reais, para tentar salvar sua reeleição, mesmo sem ter lastro fiscal para isso. Vale lembrar que semanas atrás Bolsonaro recusou terminantemente instituir imposto sobre grandes fortunas, com o tosco argumento de que não é crime ser rico no Brasil. No entender de Bolsonaro, grandes fortunas não podem ser taxadas, mas a população inteira pode.


Inflação - À beira do descontrole, a inflação segue subindo. As projeções estão sendo sempre corrigidas para cima. Agora se contempla uma inflação acima de 8% ao final do ano. A inflação é um monstro que devora preferencialmente os mais pobres. Ricos podem driblar uma taxa inflacionária de 8% ao ano, trocando o Porsche pelo Audi, abrindo mão de comprar uma bolsa da Prada ou de dar um Rolex para o filhinho que completou 18 anos. Pobres não. Pobres sofrem. Pobres passam fome. E o Auxílio Brasil não vai mudar este panorama.


O desgoverno segue ainda por 15 meses. O estrago que fará na economia, na respeitabilidade internacional, no meio ambiente, na educação e na cultura, não podem ser mensurados. Pobre povo brasileiro, que está sobrevivendo por conta da generosidade de movimentos sociais e da bondade de iniciativas isoladas.


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