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Foto do escritorManuel Rosa de Almeida

GRANDES POEMAS DA NOSSA LÍNGUA XIII

A língua portuguesa tem pérolas esquecidas, espalhadas em velhos livros já não lidos. Hoje lembramos de um poeta querido e próximo a todos nós: Mário Quintana. Escolhemos dois poemas mínimos que dizem muito em poucos versos.

Mário Quintana - Imagem de Wikipedia.



DO AMOROSO ESQUECIMENTO


Eu agora — que desfecho! Já nem penso mais em ti… Mas será que nunca deixo De lembrar que te esqueci?



POEMINHO DO CONTRA


Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho!




Antigo Hotel Majestic, onde o poeta viveu de 1968 a 1980. Hoje é a Casa da Cultura Mário Quintana - Imagem de Blog da Flaviana.



Mário Quintana ( 1906/1994 ), poeta gaúcho muito querido pela simplicidade e sensibilidade. A isso unia o entendimento do mundo em que vivia e alguma fina ironia. Era um solitário que morava em hotéis de Porto Alegre. Três vezes a Academia Brasileira de Letras negou-lhe a indicação para uma cadeira. Uma injustiça grave numa instituição que abriga muita gente menos talentosa.



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