O mundo sob os olhos de Hatsuo Fukuda.
Imagem de Grupo Independente.
O pau está cantando na Faixa de Gaza. Como eu tenho muitos amigos judeus – graças em parte ao Colégio Estadual do Paraná, onde estudei – alguns estão morando lá – me preocupo com o que está acontecendo. Durante toda minha vida convivi com judeus e descendentes de árabes, e noto que aqui eles convivem pacificamente. Aqueles que creem, rezem. Os que não creem, rezem também. Não custa nada.
O pau está cantando também em Brasília. A briga entre Supremo e Congresso está se acirrando. Vejo que o senador Oriovisto fez aprovar uma lei, na Comissão de Constituição e Justiça, regulamentando procedimentos do STF. Também o senador Arns entrou com uma Proposta de Emenda Constitucional. Não vou entrar no mérito das propostas. A maioria do Congresso, Câmara dos Deputados e Senado, se posiciona contra as decisões do Supremo. Possíveis desdobramentos incluem, segundo os mais sábios, inclusive conflitos federativos. Vários Estados ameaçam não executar algumas medidas (como a do marco temporal para os indígenas). Não adianta rezar, pessoal.
Na ex Cidade Maravilhosa, três médicos foram mortos a tiros por membros de uma milícia. Em seguida, os executores foram mortos por seus chefes. Dizem que eles teriam matado os homens errados, e por isso foram condenados à morte (decisão tomada pelos chefes dentro dos presídios, por celular). A imprensa internacional repercutiu (Washington Post e outros menos votados). Eles estavam participando de um congresso internacional de ortopedia. Suponho que nunca mais os ortopedistas se reunirão lá. Aprendam, rapazes. Não matem os homens errados.
O Ministério da Saúde organizou em Brasília (sempre ela), o que a imprensa chamou, sem pudor, sem asteriscos (e eu vou seguir o exemplo, às favas a boa linguagem), de Batecu. Uma dançarina e performer dançou em um evento destinado a discutir a Atenção Primária à Saúde. Uma dança, digamos assim, mais apropriada a uma casa de ponta de rua do que um evento sério. O responsável foi demitido. A ministra diz que vai organizar uma curadoria de eventos. Ou seja, mais cargos para a companheirada sem noção. Ministra, ministra... Não há reza que dê jeito.
Michael Jordan tornou-se o primeiro atleta profissional a entrar na lista da Forbes dos 400 americanos mais ricos. Sua fortuna é avaliada em mais de 3 bilhões de dólares. Seu apelido era Air Jordan (ele sabia voar). A história de como a Nike desenvolveu um tênis especialmente para ele (e com isso se transformou na maior empresa do setor) está no filme Air: A história por trás do logo, dirigida por Ben Affleck e estrelada por Matt Damon (na Prime Video). No filme você vai descobrir uma coisa muito importante. Ele tinha uma mãe. Aprendam, rapazes. Se quiserem ficar bilionários, arrumem uma mãe inteligente e amorosa.
Elis e Tom – Só tinha que ser com você – o documentário, vai concorrer ao Oscar. Os especialistas dizem que tem chances, graças ao apelo de Tom Jobim, conhecido por lá, graças a Frank Sinatra e outros músicos. Estamos na torcida.
A greve dos roteiristas, em Hollywood, acabou. Os atores continuam. A luta continua.
Rebeca Andrade e Simone Biles, no Mundial de Ginástica, na Bélgica, mostraram que a gravidade é um mito. Voar é possível. A beleza existe. Depois foram dançar, juntas, para comemorar. Elas são amigas, não concorrentes. Aprendam, rapazes.
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