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Foto do escritorManuel Rosa de Almeida

NÃO MORRA NA PRAIA

Há boas notícias, mas ainda não é hora de afrouxar…





O Reino Unido anunciou a aprovação da vacina da Universidade de Oxford ( AstraZeneca ), em caráter emergencial. Talvez seja a melhor notícia do ano. O caráter emergencial implica na supressão de alguns controles e etapas, tendo em vista o crescimento da pandemia no mundo ocidental, mas sem abrir mão da segurança. Esta notícia aponta para a breve aprovação das demais vacinas que estão no estágio final de aprovação, a saber, Pfizer, Coronavac e Johnson & Johnson.


Ao mesmo tempo em que comemora a notícia, o admirável infectologista Clóvis Arns da Cunha - Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia - alerta que não é possível, por hora, afrouxar qualquer medida de prevenção, aquelas mesmas tanto apregoadas pela mídia: distanciamento social, utilização de máscaras, higiene constante das mãos. Do contrário faremos o papel do náufrago exausto que acabou morrendo na praia.


Este foi, sem dúvida, o pior ano da Nova República. Não estico para lá de 1985 porque além de 35 anos tivemos a ditadura e a segunda guerra mundial. Agora, estamos na perspectiva de um 2021 mais promissor, com melhor saúde e economia. Com o retorno do contato social, da convivência com amigos, das risadas e das cervejas. E das baladas.

Por falar em baladas, alô gerações mais jovens! Falta pouco, mas ainda falta! Mesmo com as vacinas, a princípio serão vacinados apenas os grupos de risco, como os profissionais de medicina e os mais idosos. Não se espera a vacinação massificada antes de julho. Então, segura a onda. Sabemos que na juventude tudo é pra ontem, que um dia parece um mês e um mês parece um ano. Sabemos que todos estão cansados das medidas preventivas. Mas pense em você, pense na família, pense na coletividade. Talvez você tenha convicção de que por ser jovem não morrerá na praia. Mas cuidado! Não vá, por egoísmo, matar na praia seus pais, seus avós...


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