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Foto do escritorManuel Rosa de Almeida

QUATROCENTAS VEZES

Um poema de Manoel Rosa de Almeida.

Imagem de Jim Semonik por Pixabay

Se fosse única a jornada

Se o final fosse certo, inevitável

Se o propósito fosse a vida

Se realmente importasse o tempo.


Então perder a pessoa amada

E amigos tantos, na insaciável

Senhora da terra perdida

Para nada haveria alento.


Mas se na infinita jornada

Em busca do inefável

Viver fosse ferramenta medida

Ao encontro do eterno sustento


Todos reunidos nesta morada

Amigos, amada, o memorável

Juntos no que já não é vida

Naquilo que não tem intento.

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